PALAVRA DE AMIGO - MILIUM DA DICAS DE LEITURA PARA VOCÊ SE ENCANTAR PELO BALÉ

28 de fevereiro de 2023

Todo bailarino tem paixão pelo que faz.

Uma faixa roxa e laranja com uma abóbora nela.

Todo bailarino tem paixão pelo que faz. Por isso, ele ou ela deve buscar aperfeiçoar sua dança cada vez mais. Investimento em produtos de qualidade para não causar danos na sua ferramenta de trabalho, os seus pés, é um exemplo.


Além de investir em equipamentos adequados, você precisa investir também em materiais que te ajudarão a crescer intelectualmente. Dessa forma, além de melhorar seu desempenho corporal, você estará ajudando o seu cérebro a processar as informações necessárias para obter mais sucesso e precisão nos seus movimentos.


Existem inúmeros livros de balé para você colecionar. Tá buscando se inspirar mais e adquirir mais conhecimento? Confira nossas dicas de 3 livros sobre balé:


A picture of a book titled contos do balé de ines bogea

Antes de mais nada, vamos começar contando um pouco da vida dessa autora incrível e super talentosa.


Inês Bogéa é Diretora Companhia de Dança de São Paulo. Doutora em Artes (Unicamp, 2007), bailarina, documentarista, escritora e professora no curso de especialização Arte na Educação: Teoria e Prática da Universidade de São Paulo (USP).


Entre os anos 1989 a 2001, foi bailarina do Grupo Corpo, de Belo Horizonte. De 2011 a 2007, foi crítica de dança da Folha de S. Paulo. Entre seus maiores sucessos bibliográficos, podemos destacar O Livro da Dança; Contos do Balé e Outros Contos do Balé.


No livro Contos do Balé, a autora faz uma viagem no tempo, descrevendo 5 contos de balé incríveis: A Menina Mal Olhada, Giselle, Coppélia, O Lago dos Cisnes e Petrouchka.


No decorrer da obra, Inês mostra como os balés são contados em uma versão feminina, depois masculina e, por fim, em uma versão sem gênero definido. Além disso, o livro traz informações sobre a origem das coreografias, curiosidades sobre as primeiras apresentações nas cortes e fala dos grandes artistas. Por fim, há fotos no livro também fazem parte da dança, como os registros de momentos reais.


Um livro intitulado anatomia da dança por jacqui greene haas

O livro ''Anatomia da Dança'' apresenta a relação entre o desenvolvimento dos músculos e a estética do movimento. O livro também ensina a alterar os exercícios que são propostos para atingir as áreas específicas, aprimorar a flexibilidade e reduzir a tensão nos músculos.


Por fim, ele ainda mostra como personalizar um programa de treinamento tendo como base o seu estilo de dança, as suas habilidades e as suas metas, assim como suas necessidades individuais. Se você está buscando melhorar o seu desempenho e incluir novos movimentos nas suas performances, mergulhe de cabeça neste livro.



A book called a sapatilha que mudou meu mundo by ingrid silva

Ingrid Silva, a bailarina brasileira que ficou conhecida mundialmente por pintar suas sapatilhas da cor de sua pele, conta sua inspirante história em páginas ricas de conteúdo e pura paixão.


A autora nasceu no subúrbio carioca e hoje encontra-se em um dos maiores postos do balé mundial. Desde os 8 anos, conquistou uma vaga em um projeto social que levava aulas de balé para as comunidades carentes do Rio de Janeiro.


Quando ingressou no Dance Theatre of Harlem, Ingrid encontrou um grande problema: a cor da sapatilha.


O balé nasceu na Europa e foi criado por pessoas brancas. Portanto, as sapatilhas rosas foram adotadas como um padrão universal. Durante 11 anos, Ingrid pintou suas sapatilhas com a cor da sua pele. Com a comoção que essa mudança teve, as sapatilhas de Ingrid viraram uma peça no Museu Nacional de Arte Africana Smithsonian, nos Estados Unidos.


Durante toda sua carreira, Ingrid superou obstáculos e enfrentou preconceito. Em seu livro autobiográfico ela mostra como superou tudo isso e detalha toda sua caminhada.


A literatura sobre o balé é muito rica e instrutiva. Todo bailarino deve ter conhecimento sobre grandes bailarinos e sobre as principais técnicas que deve adquirir. Se inspirar em alguém é saber onde quer chegar e como quer chegar.


Coloque uma meta diária para ler, como 30 minutos por dia, por exemplo. E defina um período para terminar seu livro e começar o próximo. Assim como na dança, você precisa ser disciplinado em seus estudos fora do estúdio.


Envie este artigo para seus amigos que são bailarinos e façam uma boa leitura!


14 de abril de 2025
A Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, que celebra 25 anos de história e excelência na formação de bailarinos, chega a Florianópolis para um espetáculo inédito, unindo duas grandes artes: a dança e a música. No dia 27 de abril (domingo), às 18h, no Trapiche da Beira-Mar Norte, acontece o espetáculo "Arte na Beira-Mar", uma apresentação gratuita que promete emocionar o público com a fusão entre a magia do balé e a musicalidade da Camerata Florianópolis. A apresentação também marca o Dia Mundial da Dança, que é celebrado no dia 29 de abril. Para esse evento, um palco será construído à beira-mar, proporcionando uma experiência artística inesquecível para o público. Com a participação de aproximadamente 50 músicos da Camerata, sob regência do maestro Jeferson Della Rocca, e um elenco de 70 bailarinos da Escola Bolshoi. O espetáculo trará trechos de grandes balés de repertório, como "O Quebra-Nozes", "Lago dos Cisnes", "Cinderela" e "A Bela Adormecida", além de peças contemporâneas que dialogam com a música erudita e atual, acompanhados ao vivo por obras de compositores imortais como Tchaikovsky, Prokofiev, Rachmaninoff e Philip Glass. “A Dança Russa” e a "Valsa das Flores", do balé O Quebra-Nozes, e o Pas de Deux do Cisne Negro, do balé O Lago dos Cisnes — todas com música de Tchaikovsky — são coreografias que prometem encantar a plateia, unindo a força e a delicadeza da dança à grandiosidade da música clássica. "É uma honra para nós da Camerata realizar esse encontro com a Escola Bolshoi. Levar a música e a dança para um espaço aberto, em um espetáculo gratuito, é uma forma de aproximar ainda mais o público da arte e celebrar a cultura de forma acessível" , destaca Della Rocca. “Dançar com uma orquestra ao vivo é um privilégio que eleva a expressão artística a outro patamar. A sinergia entre os bailarinos e os músicos da Camerata Florianópolis cria uma atmosfera única, onde cada nota e cada movimento se complementam em um espetáculo de rara beleza e sofisticação. Esta apresentação celebra a arte na sua forma mais sublime, levando ao público um momento inesquecível de cultura e emoção” , comentou Valdir Steglich, Presidente do Bolshoi Brasil. O espetáculo "Arte na Beira-Mar" tem realização da Funarte, por meio da verba parlamentar da Senadora Ivete Appel da Silveira, Ministério da Cultura, Governo Federal e conta com o apoio da Fundação Catarinense de Cultura, Governo do Estado de Santa Catarina. SOBRE O BOLSHOI BRASIL A Escola do Teatro Bolshoi no Brasil é a única extensão do Teatro Bolshoi no mundo e, pela primeira vez, transfere a outro país o método de ensino de balé que consagrou uma das mais respeitadas instituições do mundo. Com 25 anos de implantação no Brasil, a Escola está localizada na cidade de Joinville/SC e concede bolsas de estudo 100% gratuitas para 250 alunos do curso técnico. A instituição busca a melhor formação e garante o acesso de crianças ao mundo da cultura, ampliando seus horizontes. A missão da escola é formar artistas-cidadãos, promovendo e difundindo a arte-educação. A Escola é uma instituição, com personalidade jurídica, de direito privado, sem fins lucrativos, que tem apoio da Prefeitura Municipal de Joinville, do Governo do Estado de Santa Catarina e dos “Amigos do Bolshoi”, empresas e pessoas físicas socialmente responsáveis que contribuem com o projeto por meio de serviços prestados e patrocínios não incentivados ou incentivados por leis de incentivo à cultura municipal, estadual e federal. A Escola Bolshoi conta com o patrocínio de empresas como: Caixa, Britânia, Diamante Energia, Whirlpool, Aurora, BRDE, Engie, Havan, Nidec, Supermix, TK Elevator, Ventisol e demais Amigos que contribuem com a arte no país. SOBRE A CAMERATA FLORIANÓPOLIS A Camerata Florianópolis foi fundada em 1994 pelo maestro Jeferson Della Rocca e vem desde então atuando ininterruptamente, sempre com significativa participação e relevância na agenda cultural de Santa Catarina. A orquestra figura hoje entre os mais importantes grupos do gênero no Brasil. Tem como maestro titular Jeferson Della Rocca e direção de produção de Maria Elita Pereira. A Camerata segue sua tradição e produz projetos inovadores passando por vários gêneros como MPB, Rock, POP, Reggae, Eletrônica, Sertanejo, Jazz, tendo criado projetos com artistas de bandas autorais de Santa Catarina.  Ao longo de três décadas, a Camerata realizou cerca de 1.500 apresentações, gravou 6 DVDs e 12 CDs, visitou cerca de 60% dos 295 municípios catarinenses, fez uma grande turnê nacional em 2006 e outras diversas apresentações em cidades de todo o país e duas turnês na Europa (em 2005 na Alemanha, França e Espanha, e em 2008 na Itália). O maior público da Camerata (cerca de 100 mil pessoas) foi no Rock In Rio 2015, quando tocou ao lado de Steve Vai. Mas foram inúmeros concertos para mais de 30 mil pessoas, a maioria na Avenida Beira Mar Norte, em Florianópolis. A orquestra também firmou parcerias e se apresentou junto com Ivan Lins. Lenine, Paulinho Moska, Zeca Baleiro, Toquinho, Mart'nália, Daniel e Daniela Mercury, entre outros artistas nacionais
11 de abril de 2025
Gigante nuclear global, a Rosatom (2025) atua em +30 países, provendo ~20% da energia atômica mundial. Essencial em radioisótopos (+40 mi usos médicos/ano) e tecnologias avançadas. No Brasil, onde a energia nuclear é utilizada há muito tempo, a Rosatom é um importante parceiro. Fornecemos isótopos (I-131, Mo-99) para medicina, participamos no ciclo de combustível (enriquecimento e conversão de urânio para INB) e apoiamos projetos sociais como a Escola do Teatro Bolshoi em Joinville. Brasil estuda cooperação em Lu-177, tecnologias agrícolas e desenvolvimento de depósitos de urânio. Nosso compromisso: segurança, inovação e parceria duradoura.
3 de abril de 2025
De 31 de março a 4 de abril, a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil recebe o intercâmbio da Escola de Dança da Universidade de Oklahoma (The University of Oklahoma School of Dance). Durante esse período, o professor Glenn Edgerton e seis alunas da universidade participam da rotina acadêmica da Escola Bolshoi. Essa experiência promove uma rica troca cultural, proporcionando às alunas americanas a imersão na metodologia da Escola Bolshoi e no universo da dança no Brasil. Elas farão as aulas ao longo da semana como verdadeiras alunas da instituição, acompanhando a turma do 8º ano em disciplinas como Dança Clássica, Dueto e Dança Contemporânea. Além disso, terão contato com as Danças Brasileiras, ampliando seu repertório artístico e conhecendo a diversidade cultural do país. Ao mesmo tempo, os alunos da Escola Bolshoi terão a oportunidade de aprender com Glenn Edgerton, renomado professor e coreógrafo, que conduzirá aulas de Dança Clássica e Dança Contemporânea para as turmas de 7º e 8º anos, além da Companhia Jovem. Essa vivência fortalece a internacionalização da formação artística, preparando os estudantes para carreiras globais na dança. Segundo Valdir Steglich, no planejamento estratégico da Escola Bolshoi, ações que envolvam experiências internacionais são essenciais para a profissão dos alunos e para a visibilidade da instituição. “Esse intercâmbio faz parte da iniciativa de estabelecer projetos com outros países, fortalecendo o reconhecimento internacional da Escola Bolshoi”. Na sexta-feira, Edgerton ministrará uma palestra para os alunos da Escola Bolshoi, às 11h15 e 17h15, compartilhando sua trajetória, apresentando o trabalho da Universidade de Oklahoma e discutindo o mercado da dança nos Estados Unidos. Glenn Edgerton É um renomado bailarino, professor e diretor com uma carreira internacional de destaque. Foi integrante do The Joffrey Ballet e do Nederlands Dans Theater (NDT), onde dançou papeis principais sob a orientação de grandes nomes como Robert Joffrey, Gerald Arpino e Jiří Kylián. Após encerrar sua carreira nos palcos, tornou-se diretor artístico executivo do NDT 1, liderando a companhia por uma década. Também dirigiu o Colburn Dance Institute e, de 2009 a 2020, foi diretor artístico do Hubbard Street Dance Chicago, promovendo a expansão da companhia globalmente. Em 2017, recebeu um Doutorado Honorário em Artes pelo California Institute of the Arts. Atualmente, é Professor Associado na Universidade de Oklahoma, onde ensina balé com ênfase no repertório de Jiří Kylián e Gerald Arpino. Escola de Dança da Universidade de Oklahoma A Escola de Dança da Universidade de Oklahoma foi fundada em 1961 pelos bailarinos Miguel Terekhov e Yvonne Chouteau, do Ballet Russe de Monte Carlo, a pedido da Universidade de Oklahoma. Com rápido crescimento, tornou-se referência nacional, sendo elevada a Escola de Dança em 1998. A instituição mantém forte foco em performance e abriga duas companhias ativas: Oklahoma Festival Ballet e Contemporary Dance Oklahoma, consolidando-se como um centro de excelência na formação de bailarinos e coreógrafos. Atualmente, uma ex-aluna da Escola Bolshoi, formada na turma de 2020, é aluna da Universidade de Oklahoma no curso de Pedagogia do Ballet. Vitória Correia é natural de Tabuão da Serra/SP e após sua formatura ingressou na Cia. Jovem Bolshoi Brasil e em seguida foi aprovada pela universidade. “Estou muito feliz com a oportunidade de estudar nos Estados Unidos e, principalmente, de ampliar minha formação na área da dança. Fico ainda mais feliz em saber que, agora, as bailarinas da universidade estão em Joinville, vivenciando a mesma experiência que tive”, comenta a bailarina.