Agenda de apresentações

Conheça nosso repertório de apresentações

A Escola do Teatro Bolshoi no Brasil e a sua Cia. Jovem estão construindo um repertório sólido e eclético com o passar dos anos, que busca na arte da dança estabelecer uma história de formação, beleza e cultura. Por meio destes espetáculos a instituição também leva seu trabalho para diversos lugares do Brasil e do mundo.

Conheça algumas obras que fazem parte do repertório apresentado pela Escola do Teatro Bolshoi no Brasil:

Espetáculo de Gala

Espetáculo formado por um conjunto de coreografias que fazem parte do repertório da instituição. As apresentações são compostas por dança contemporânea, dança a caráter e trechos de renomados balés de repertório, que proporcionam ao público diferentes tipos de emoções em uma mistura de ritmos contagiantes. As coreografias da Gala destacam o talento de cada um dos bailarinos, levando ao público o resultado do trabalho diário realizado pela instituição. Este espetáculo pode ter a duração: 20min, 30min, 45min ou 1h.

CARMEN

Ballet Carmen, que teve sua estreia em 2023 na Escola Bolshoi e agora compõe o repertório da Cia Jovem é coreografada por William de Almeida, e foi inspirada no homônimo do escritor Prosper Mérimée, e tem sua história conduzida pela música de Georges Bizet.


Carmen é uma mulher espanhola forte e ousada para sua época. A obra, reflete uma visão complexa e profunda dos contrastes internos da própria vida. Representa a liberdade de acolher e cumprir o seu próprio destino, com base no fluxo de seus instintos e não em idealismos abstratos. Ambientado na Espanha do século XIX, o ballet segue a jornada de conflitos, amor, desejo e ciúme que se desenrolam na vida da personagem. Carmen tem uma narrativa repleta de emoção e intensidade que promete encantar o público.

Chopiniana

O balé “Chopiniana” também chamado “Les Sylphides”, está no repertório de renomadas companhias do mundo. Foi coreografado pelo russo Mikhail Fokine em 1909.
A obra é de apenas um ato, sem fragmentos ou partes. Somente a música de Chopin é capaz de comunicar a leveza e a suavidade da coreografia, demonstradas pela delicada interpretação de um estilo romântico.
Um balé a luz da lua em um ambiente clássico onde um jovem sonhador, sempre em busca de algo novo, dança em meio às sílfides, seres invisíveis do ar.
A remontagem é da professora russa Galina Kravchenko, bailarina do Teatro Bolshoi de Moscou e esposa de um dos maiores intérpretes desse balé, Alexander Bogatyrev, o grande idealizador do projeto Escola do Teatro Bolshoi no Brasil.

Cinderella

Estreado em 2022, a remontagem do ballet “Cinderella” da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil foi coreografada por William Almeida. O espetáculo tem classificação livre.


Com elenco composto por 60 bailarinos, professores e colaboradores da Escola Bolshoi, o ballet neoclássico de dois atos foi baseado nas músicas de Prokofiev e no conto de fadas de Charles Perrault, até Cinderella conhecer um Príncipe Encantado que transformaria sua vida.


Cinderella era uma menina órfã que ficou sob a guarda da madrasta, uma mulher cruel que governava a casa com a ajuda das suas duas filhas, que invejavam a protagonista. A jovem, mais bonita que suas irmãs, vestia roupas velhas, era solitária e tinha que fazer todo o trabalho da casa — sendo excluída de todas as outras atividades sociais. Ao saber do grande baile em que o príncipe escolheria sua noiva, Cinderella ficou animada ao imaginar que aquela seria sua saída, porém, mais uma vez, a personagem é enganada pela família. Contudo, no meio da noite surge uma figura inesperada: um Mago destinado a ajudá-la.


A saga aumenta quando Cinderella conhece o Príncipe e perde sua sapatilha. Encantado com a jovem, o Príncipe vai em busca da dona da pequena sapatilha em uma jornada pelo mundo.


Será que nessa versão a clássica frase “Eles viveram felizes para sempre” se concretiza?

Danças Polovitzianas da ópera

A ópera foi iniciada em 1869 e só foi finalizada após a morte de seu compositor, o russo Alexander Borodin. O libreto origina-se do livro “A Saga do Exército de Igor”, que narra um episódio de invasão do sul da Rússia no século XII por um povo bárbaro e nômade conhecido como polovitzianos. A primeira versão das danças polovitzianas foi coreografada por Mikhail Fokine e teve sua estréia em 19 de março de 1909, provocando um forte contraste às tendências da época. A versão apresentada pela Escola do Teatro Bolshoi no Brasil é de Kasyan Goleyzovsky, outro famoso coreógrafo russo. O balé acontece no acampamento dos polovitz, que acabaram de conquistar uma vitória sobre a tribo tarta, tendo o príncipe Igor e seu filho como seus reféns, e por sua condição são tratados com honras. Guerreiros surgem no cenário, o qual representa uma árida paisagem típica do nordeste asiático, e dançam em comemoração à vitória sobre seus inimigos. As coreografias fazem parte do segundo ato da obra, inspirada nas músicas do povo polovitz, habitantes da Ásia Central. As danças polovitzianas evidenciam o corpo de baile. A remontagem da Escola Bolshoi contou com a experiência de todos os mestres russos, que viveram esses personagens no Teatro Bolshoi.

Giselle

O romantismo do balé “Giselle”, nobre representante do Movimento Romântico na dança, teve sua estreia em março de 2010 na Escola Bolshoi. O espetáculo tem versão coreográfica de Vladimir Vasiliev. Os figurinos foram baseados nos originais do Teatro Bolshoi criados por Givenchy. A obra mestra sintetiza de forma admirável todas as aspirações técnicas e dramáticas, constituindo-se no ponto principal do repertório das grandes companhias clássicas da atualidade. No primeiro ato, a aldeã Giselle está apaixonada por Albrecht, um nobre disfarçado de camponês. Quando Giselle descobre a fraude, ela fica inconsolável e morre. No segundo ato, o amor eterno de Giselle por Albrecht o salva de ter seu espírito vital tomado pelos Willis. As Willis são almas de jovens que foram enganadas por seus noivos, no amor, e morreram antes do casamento. Elas se vingam, fazendo dançar até a morte os homens que encontram na floresta. Myrtha, a rainha das Willis, aparece e chama o seu séqüito para iniciar Giselle em seus ritos. Giselle dança no lugar de Albrecht, quando ele vem a noite visitar seu túmulo, e, dessa forma, impede que ele chegue à exaustão, quebrando o encanto das Willis. No final, ela o perdoa.

Grande Suíte do Ballet Don Quixote

Estreado pela Escola do Teatro Bolshoi no Brasil em 2007. O espetáculo “Don Quixote” foi criado na cidade de Moscou, em 1869. Marius Petipa, que criou este balé, conhecia bem a Espanha e as danças espanholas, portanto, no seu “Don Quixote” reviveu o espírito da Espanha, a brilhante teatralidade das multidões dançando nas praças de suas cidades, cheias de luminosidade solar e em tavernas sob a luz das estrelas da Europa meridional. Alexander Gorsky, aluno de Petipa produziu novamente este balé em 1900, quando indicado para dirigir o Balé Bolshoi de Moscou. A produção obteve tal sucesso que existe até hoje com pequenas mudanças na coreografia e direção, e está incluída no repertório da maioria das companhias de dança com fama mundial. Gorsky conseguiu criar um “Don Quixote” muito democrático, alegre e cheio de cores. O balé sempre foi adorado pelos dançarinos porque, mesmo os mais modestos membros do corpo de baile, conseguiam pela primeira vez se sentir criadores e co-autores da peça. Cada qual tinha uma tarefa cênica concreta e sob sua discrição ‘criava’ um miniretrato cênico da sua personagem. Isto foi o que Gorsky deu a este balé e foi o que Vladimir Vasiliev seguiu e desenvolveu mais ainda quando dançarino, e foi ele quem produziu e remontou esta suíte para os alunos da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil. A tela principal de “Don Quixote” permanece e as peças são interligadas logicamente uma com a outra. A abundância e diversidade da dança ficam preservadas e é estonteante.

O Quebra-Nozes

“O Quebra-nozes” da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil tem remontagem do mestre russo Vladimir Vasiliev. Sua estreia aconteceu em novembro de 2014.

Cerca de 80 bailarinos, professores e alunos da instituição sobem ao palco, para encenar a festa natalina. Os personagens da história ganham vida e movimento por meio da linguagem do balé clássico e o cenário, com projeção mapeada, completa essa temática fascinante, fazendo com que as imagens entrem em sintonia com a coreografia. O balé resgata em muitas pessoas o espírito sonhador e aventureiro de uma eterna criança.

III Ato do Ballet

A Escola do Teatro Bolshoi no Brasil estreou o III Ato do Ballet “Raymonda” em 2012. O balé se passa na idade média, na época das cruzadas, e conta a história de Raymonda, uma mulher fascinante que tem seu amor disputado por dois homens: um príncipe cristão e um cavaleiro sarraceno. O III ato do balé retrata o momento em que acontece uma grande festa, no parque do castelo de Jean de Brienne, o príncipe cristão, e celebra o casamento de Jean e a protagonista Raymonda. A comemoração termina com um baile húngaro em homenagem ao rei.
O III Ato deste balé é considerado o destaque desta obra, pois traz ao palco, majestosos figurinos e fortes interpretações com as coreografias de dança a caráter, demi-caráter e o mais puro clássico com os pas classique.
A produção do espetáculo é da Escola Bolshoi. O cenógrafo uruguaio Carlos Kur, foi quem reproduziu os desenhos do cenário, baseado nos originais do Teatro Bolshoi. A cenografia retrata o salão de festa de um palácio. Adereços confeccionados em metal e madeira compõe a obra. Os figurinos foram criados no ateliê da Escola Bolshoi pela estilista russa, Tatiana Artamonova. A Coreografia é de Marius Petipa e os ensaios foram coordenados pelos professores russos da Escola Bolshoi.

432

Com estreia em 2020, o ballet neoclássico "432" da Escola Bolshoi Brasil para a Cia Jovem é dividido em cinco partes e foi coreografado por quatro professores da instituição. Com a chegada da Pandemia, em 2020, o mundo parou. A agitação cotidiana, pressa, rotina já não tinham mais espaço. O medo se instalou e com ele as incertezas. Os artistas encontraram uma forma de levar arte para um público inquieto por meio das redes sociais. Nessa frente, quatro professores da Escola Bolshoi, ex-alunos, todos Joinvilenses, Ariate Costa, Bruna Lorrenzzetti, Maikon Golini e William Almeida, apoiados pelo diretor geral Pavel Kazarian, iniciaram o projeto coreográfico.

 

Os coreógrafos buscaram inspiração na frequência sonora 432hz e dessa forma, nesse momento em que o palco de muitos, eram as paredes de suas casas, inseriram no movimento dos bailarinos toda a expressão, desabafo, criação, comemoração e acima de tudo, esperança. Cada um pensou a sua criação no tempo atual, no que estavam sentindo, refletindo em questões vividas pela sociedade nesse período: loucura, angústia, medo, incertezas, raridade, reinvenção e vida.


“No 1º ato, momento da descoberta do Corona vírus, coreografado em 2020, o contato físico é restrito, existe o desafio, o uso de máscaras, um estudo elaborado de outras epidemias. Já no 2º ato temos o contraponto, que já estamos vivendo outro momento, e o contato físico é mais perceptível, volta a compor a cena e agora existe a esperança, a vacina e quem sabe a cura”, explica Maikon Golini, coreógrafo.

Os coreógrafos convidaram profissionais como Cecília Kerche, Cícero Gomes, Julie Endo, Marcos Teófilo, Jovani Furlan, Olívia Pureza e a artista plástica Daniele Rieper que encabeçaram algumas conversas, inspiraram os bailarinos e contribuíram para a estética dos movimentos do balé. As máscaras, que atualmente fazem parte do nosso cotidiano, foram especialmente pensadas e estudas para esse trabalho. Esse adereço, vai muito além dos figurinos, elas fazem parte da composição do personagem em cena. 


Uma obra atual, reflexiva e única que nos faz olhar para o passado e o futuro em busca de restaurar o equilíbrio da vida.

Ariana

Com duração de vinte minutos, o espetáculo coreografado por Cassi Abranches é inspirado no poema de Vinícius de Moraes “Ariana, a mulher”. Uma narrativa distinta, marcada pela procura da etérea mulher Ariana, que esta em todos os lugares e é representada por todas as coisas que norteiam e surgem ao narrador ao longo de sua história. Encantada com a obra, Cassi iniciou a pesquisa para transformar o poema em dança e, assim, trazer aos bailarinos da Cia. Jovem Bolshoi Brasil a experiência de dar vida às mais diversas formas de Ariana.

Ensejo

Ensejo, de Cassi Abranches, teve estreia em 2015. A obra retrata através da dança a evolução do profissional, desde os primeiros passos. Em movimentos contínuos a oportunidade se faz. O sentimento de vencer, alçar voos e a paixão pela arte surge no evoluir do corpo.

Jurei pro amor um dia te encontrar

A coreografia de Jomar Mesquita, que teve estreia em 2010 com os bailarinos da Cia. Jovem Bolshoi Brasil, é um trabalho que retrata as mudanças inesperadas que acontecem em nossas vidas. Com músicas de conceituados compositores brasileiros como Cartola, Otto, Milton Casquinha, Baden Powell e Vinícius de Moraes, os bailarinos desafiam a formação clássica ao se desvencilharem das características do balé dando mais fluidez aos movimentos.

Kaori

O ballet contemporâneo “Kaori” foi criado em 2018 pelo professor e coreógrafo Wiliam Almeida, da Escola Bolshoi.


A palavra “Kaori”, que significa fragrância, é representada no palco através da emanação volátil dos corpos dos bailarinos, transformando essa dança em fragmentos de lembranças reais e marcantes da juventude do coreógrafo. Os bailarinos se revezam durante toda coreografia, em um contemporâneo vibrante e emocionante que transporta a sua alma.

LEELA

Com coreografia de Noah Wertheim, a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil e o Instituto Festival de Dança de Joinville são os coprodutores  de “Leela” da Vertigo Dance Company. O espetáculo contemporâneo ganhou vida em uma remontagem-adaptação sob a orientação dos bailarinos e ensaiadores Daniel Costa e Korina Fraiman e teve estreia no 40º Festival de Dança de Joinville, e agora segue em temporada pelo Brasil.


Na língua sânscrita, “Leela” significa “um jogo cósmico”, que opera com a realidade e a vontade de Deus. Não se trata, contudo, de uma obra narrativa, mas de uma composição que sugere e presentifica sua temática nos encontros e desencontros dos corpos que dançam. As relações são o foco: da pessoa com ela mesma, dela com o outro, dela com o espaço, o tempo, o ambiente. A manipulação dos corpos é evidente de maneiras diversas, como na condução do movimento pela sustentação de sua cabeça, em mãos e braços que se enlaçam e desenlaçam e, de forma especialmente divertida, num momento em que dois corpos diversos são unidos para formar um único corpo gigante. Tocar e ser tocado. Quem ativa quem? 


Há uma sensualidade sublime em cena, e grande leveza e delicadeza nos gestos, mesmo em momentos velozes e explosivos, como no instante em que uma espécie de mesa-rampa no meio do palco impulsiona os corpos, os quais se lançam em diferentes voos pelo espaço. Um quadro em que a experiência é movida pela confiança e entrega. Jogar-se nos braços do outro, aceitando o risco de cair e se machucar, transforma a dança em ato de fé.

Mundo Líquido

É uma obra do coreógrafo Luiz Fernando Bongiovanni e esta no repertório da instituição desde 2011. Mundo Líquido é um trabalho que dialoga com os escritos de Zygmunt Bauman em especial no que se refere à constante instabilidade de tudo o que era sólido e agora torna-se fluido, instável, imprevisível e impreciso.
A partir de uma série de conceitos-chave do sociólogo polonês, este grupo de artistas busca construir imagens que se articulem com este diagnóstico preciso e profundo do aparente caótico mundo contemporâneo. E neste vórtex de informações e movimento, a possibilidade de redenção e serenidade.

ROMEU E JULIETA

O balé Romeu e Julieta da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, estreou em nova roupagem e na versão contemporânea do coreógrafo e professor William Almeida em 2021. Indicação 12 anos.


Romeu e Julieta representa um dos maiores clássicos da literatura mundial e uma das obras mais emblemáticas de Shakespeare.


Mantendo a essência da história de Shakespeare onde o casal apaixonado não pode se casar, o coreógrafo trouxe o romance para os dias atuais. Inspirado em histórias semelhantes e com o mesmo contexto, com músicas de Prokofiev, o balé retrata o amor e as brigas de gangues rivais que se odeiam, e que fazem de tudo para que Romeu e Julieta não fiquem juntos. Além dos personagens principais, Teobaldo, primo de Julieta, e Mercúcio, amigo de Romeu, fazem parte da trama, onde a emoção promete aflorar e transbordar por meio da arte.

Sorte ou Revés

Esta coreografia foi criada em 2009 por Alex Neoral. Sorte ou revés tem toda a graça de uma brincadeira, um jogo. É leve e brinca com os inversos: sério – alegre; rápido – lento; homem – mulher; quadrado – redondo; claro – escuro. A coreografia retrata o inverso, o informal, mas nem por isso deixa a seriedade de lado. Todo o trabalho de criação foi identificado pela variedade de movimentos, usando a criatividade dos corpos dos bailarinos, que na ocasião eram os formandos em dança contemporânea. Esta é uma coreografia com duos, trios e conjuntos. O processo de montagem foi acontecendo ao poucos. Tudo foi criado a partir da identidade dos alunos: alegres, dinâmicos, descontraídos, cada um com uma característica própria.

TABU

A estreia da obra contemporânea “Tabu” foi em 2019, na Formatura de 2019 da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil.


Criada pelo professor e coreógrafo William Almeida, este balé transita das linhas clássicas para o neoclássico e contemporâneo. A escolha da movimentação foi estudada para ser abrangente e distinta dos outros trabalhos criados por William, mas sem perder a essência e características peculiares do coreógrafo.


Tabu denomina algo que é considerado proibido, seja uma prática que é apontada como imoral ou que vai contra alguns princípios. Este trabalho fala sobre o tabu e preconceitos criados pela sociedade, colocando em questão as minorias como: feminismo, racismo, homossexualidade, feminicidio, xenofobia e outros. Uma reflexão sobre a vida e seus devaneios.