Bailarinos pelo mundo

Balarinos pelo mundo

Começamos o 2º semestre de 2018 com muitos motivos para comemorar. Além de nossos 5 bailarinos, Luanna Gondim, Marcos Yago, Sayron Pereira, Gabriel Lopes e Maitê Nunes, que iniciaram a tão sonhada carreira internacional como solistas de Perm, na Rússia, recebemos a notícia de outros ex-alunos, que seguem os mesmos passos e anseiam essa nova fase no exterior e também no Brasil. Na Alemanha, Geovana Peres e Marcos Vinicius dos Anjos se preparam para dançar na Cia. Thuringer Staatsballett, na cidade de Gera, onde atua também nosso ex-aluno Marcelo Kanopka. Pedro Frizon, formado em 2015 e ex-bailarino da Cia. Jovem, foi contratado pelo Dortmund Ballett, onde integra a companhia junto com nossos ex-alunos Norton Fantinel, Amanda Vieira, Manuela Kelly da Costa e Stephanine Ricciardi. Julie Endo, que estava no Balé da Cidade de São Paulo, passa a integrar a Landestheater Linz, na Áustria junto com o bailarino Edward Nunes. Vitor Augusto, formado em 2016, escolheu o Brasil para seguir carreira, e ingressou na Balé da Cidade de Brasília, assim como a bailarina Anahi Poty, nova integrante da Cia. de Dança do Palácio das Artes, em Belo Horizonte.

Além de dançar nos palcos, nossos alunos se dedicam também em salas de aula, levando o conhecimento de anos de dedicação na Escola Bolshoi, para outros países e para crianças que almejam os palcos do mundo. A bailarina gaúcha Andreza Borges, 19 anos, formada em 2017, nos descreveu a emoção de viver na pele essa experiência. Atualmente ela mora na Coreia do Sul e dá aulas.

“Depois de sete anos de muita dedicação na Escola Bolshoi, recebi, em 2017, o tão esperado diploma. Atualmente, aos meus 19 anos, moro na Coreia do Sul, onde dou aula de dança clássica em uma escola na Ilha de Jeju. Graças a Escola Bolshoi pude realizar este sonho, levando minha arte para fora do Brasil. Tudo que aprendi durante este período de formação é algo que levarei para minha vida toda. Hoje trabalho muito para repassar isto aos meus alunos, toda dedicação, empenho e disciplina que estão sempre presentes no balé clássico.

Estou na Coreia desde maio de 2018, e o dia a dia é sempre uma aventura, descobrindo coisas novas, uma cultura totalmente diferente e estudando outras línguas. Na escola onde trabalho, as crianças são muito disciplinadas e educadas com os mais velhos, o que me faz dar o meu melhor e me enche de inspiração. O fuso horário, de 12 horas em relação ao Brasil, complica falar com família e amigos, mas sempre dou um jeito.

Se eu pudesse dar um conselho para alguém, eu diria que jamais desista daquilo que enche seu coração de alegria, dificuldades no caminho irão existir, mas faça delas caminhos para manter-se mais forte. Quando a gente menos espera, conquistamos coisas grandiosas, basta termos esperança de que todo o sonho vale a pena ser sonhado. É como uma sementinha, dia após dia sendo regada, e uma hora estará pronta para ser colhida.

Obrigada Escola Bolshoi!”

Andreza Borges