Os Amigos do Bolshoi são empresas e pessoas físicas que contribuem para a instituição, e são os verdadeiros artistas nos palcos da vida, lutando para que sonhos se concretizem e para que as cortinas nunca se fechem.
A Valorem é uma empresa Amiga do Bolshoi e está conosco há dois anos.
Confira o texto e junte-se aos amigos do Bolshoi.

“A gente não quer só comida
A gente quer comida, diversão e arte”
Titãs


Nos anos 1980, a banda de rock Titãs chegou às paradas de sucesso com o hit “Comida” e os versos acima. A letra crítica trazia à tona, de forma incisiva e poética, uma demanda que nem sempre é bem compreendida. Cultura é uma necessidade. E assim como saúde, educação, emprego, planejamento urbano ou segurança, deve ser uma prioridade para todos nós.
A face mais visível do Bolshoi é a excelência da escola de dança, que capacita estudantes a brilharem nos mais renomados palcos do mundo. Mas ela é muito mais que isso. A escola tem um projeto social que possibilita a formação da criança em sua concepção mais ampla.
O indivíduo que tem acesso à arte, à música, ao teatro, ao canto, que convive em um ambiente que estimule a criatividade e o gosto pelas artes tem uma possibilidade de abrir os horizontes. Ele aprende a se colocar no mundo com curiosidade, atitude, com pró-atividade, com uma postura aberta ao novo - qualidades essenciais em um mundo onde a inovação é uma das palavras-chaves do sucesso.
Estimular instituições como essa é positivo para todos. E um dever da municipalidade. A iniciativa privada tem feito a sua parte e investido nesse projeto vitorioso. Mas a ausência de incentivo e recursos públicos para a manutenção dessa obra é algo que deve ser repensado com urgência.
Por que não rever modelos de financiamento público e buscar alternativas de geração de renda? Ideias sobre isso não faltam e precisam ser discutidas e implementadas. A privatização do Centreventos como uma forma de garantir recursos pode ser uma saída.
Não há sociedade evoluída sem incentivo à cultura. Parodiando os Titãs, nós “temos fome de quê”? Nossas crianças, com certeza, têm fome de cultura. E cabe a nós pensar e colocar em práticas formas de atender a essa necessidade.

Texto: Ninfo Konig, empresário, presidente da Valorem Securitizadora e sócio e integrante do conselho da Átrio Hotéis (franqueada da rede Accor)

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Fotos: Andreia Isleb